Componente Físico


Locais de Amostragem

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SOUZA FILHO, Edvard E.; 
STEVAUX, José C.

UEM, Depto. Geografia, Maringá, PR
(
jcstevaux@uem.br;
edvardmarilia@wnet.com.br
;
deby.martins@zipmail.com.br)


A Geologia da Calha do Rio Paraná nas Proximidades de Porto Rico (PR)

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Figura 1 Quadro superior esquerdo: distribuição espacial das unidades estratigráficas (Unidades Taquaruçú, Porto Peroba e Córrego Baile em cores). Quadro superior direito: feições superficiais da Unidade Taquaruçú. Quadro inferior esquerdo: feições superficiais dos leques da Unidade Córrego Baile. Quadro inferior direito feições superficiais da Unidade Rio Ivinheima (em cores)

SOUZA FILHO, Edvard Elias de
STEVAUX, José Cândido,

 
GEMA,
Departamento de Geografia, UEM, (0  44 2614327) edvardmarilia@wnet.com.br e jcstevaux@uem.br

Resumo

A calha do rio Paraná nas proximidades de Porto Rico está assentada sobre arenitos da Fm Caiuá (K) e apresenta sucessivas faixas de exposição de diferentes depósitos de sedimentos inconsolidados. A Unidade Nova Andradina ocupa as maiores altitudes e é constituída por depósitos de cascalho (canais tipo Scott) na base e de areias pedimentares vermelhas no topo. A Unidade Taquaruçú domina os níveis intermediários e é constituída por depósitos de cascalhos e areias na base (canais tipo Donjek), recobertos por areia amarela de origem pedimentar. A Unidade Porto Peroba está encaixada em sedimentos da Unidade Taquaruçú, ocupa os níveis baixos em relação à planície fluvial e é composta por areias de origem fluvial (canais tipo Platte). A Unidade Rio Ivinheima compreende sedimentos subjascentes à planície fluvial, e é composta por uma sucessão de areia e cascalho na base, recobertos por areia, que estão quase completamente superpostas por um conjunto argiloso cortado por canais arenosos e diques marginais argilo-arenosos (sucessão de canais tipo Donjek, Platte e Anastomosados). A Unidade Córrego Baile ocorre sobre as Unidades Taquaruçú e Porto Peroba e compreende depósitos de rampas de colúvio e de leques areno-argilosos. A distribuição espacial das unidades indica que a calha fluvial vem sendo deslocada para leste, a alternância de depósitos fluviais e pedimentares indica sucessivas mudanças climáticas e a sucessão de depósitos fluviais mais finos indica uma provável diminuição do gradiente da calha.

Palavras chave: geologia, unidades estratigráficas, depósitos inconsolidados, rio Paraná

 


A Geomorfologia da Área Ribeirinha ao Rio Paraná no Segmento entre os
Rios Paranapanema e Ivinheima (PR e MS)

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SOUZA FILHO, Edvard Elias de; 
STEVAUX, José Cândido,

GEMA, Departamento de Geografia, UEM, 
(0  44 2614327)
edvardmarilia@wnet.com.br e jcstevaux@uem.br

Resumo

A área de entorno do rio Paraná nas proximidades da foz do rio Paranapanema e do rio Ivaí é caracterizada pela assimetria entre ambos os lados do vale. O lado leste é mais elevado, mais dissecado e com afluentes de maior declividade. A porção oeste possui relevo tabular desdobrado em três níveis de terraços. A Unidade Nova Andradina é um terraço alto, colúvio-aluvionar desenvolvido no Terciário. A Unidade Taquaruçú é um terraço médio, colúvio-aluvionar desenvolvido a mais de 40000 anos. A Unidade Fazenda Boa Vista é um terraço aluvial baixo entalhado na Unidade Taquaruçú a mais de 40000 anos, Ambas as unidades são parcialmente cobertas por leques aluviais com idade entre 30000 a 40000 anos e entre 1500 e 3500 anos. A Unidade Rio Paraná compreende a planície fluvial, que em parte é um terraço baixo, e cuja superfície é marcada por feições típicas de um sistema anastomosado ativo até 1500 anos atrás. Junto destas feições ocorrem feições relícticas (paleo-barras) e feições atuais. Os corpos de água da planície em sua maior parte estão relacionados ao antigo sistema ansatomosado. A tendência de deslocamento do canal ativo para leste, aliada ao aprofundamento do talvegue pode levar ao abandono completo da planície.

Palavras chave: geomorfologia, unidades geomorfológicas, terraços, planície de inundação, rio Paraná.

 


Característica e Dinâmica das Formas de Leito do Rio Paraná: Considerações sobre a Barragem de Porto Primavera, a Extração de Areia do Canal e a Implantação da Hidrovia do Rio Paraná

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STEVAUX, José C.; 
SOUZA FILHO, Edvard E.; 
MARTINS, Débora P.
Depto. Geografia, UEM , Maringá, PR
jcstevaux@uem.br; edvardmarilia@wnet.com.br 
e deby.martins@zipmail.com.br

Resumo

Esse tópico traz a fundamentação teórica de estudos que estão sendo implantados no rio Paraná e que visam avaliar as possíveis alterações na carga de fundo do rio Paraná, a jusante de Porto Primavera, resultantes de ações antropogênicas como a formação de barragens, a mineração e a navegação.

Palavras chaves: rio Paraná, impactos de reservatório, mineração, navegação

 


Alterações na Hidrologia do Canal do Rio Paraná após a Construção do Reservatório de Porto Primavera

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CRISPIM, Jefferson Q. & 
STEVAUX, José C.

Depto. Geografia/UEM, Maringá, PR
E-mail: jcstevaux@uem.br

Resumo

Este trabalho avaliou as alterações na vazão, velocidade de fluxo, profundidade, temperatura da água, condutividade, pH, oxigênio dissolvido, concentração de sedimento suspenso, textura do material de fundo e morfologia das formas de leito e da seção transversal do canal do rio Paraná antes e após o fechamento da represa de Porto Primavera, ocorrido em dezembro de 1998.

Palavras chaves: impactos de reservatório, rio Paraná, hidrologia

 


A Abrangência das Cheias na Planície do Rio Paraná, no Complexo Baia-Curutuba-Ivinheima

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SOUZA FILHO, Edvard Elias;
COMUNELLO, Eder; & 
ROCHA, Paulo César

GEMA, Departamento de Geografia, UEM - (0 44 2614327)
 (edvardmarilia@wnet.com.br)

Resumo

A interpretação de 12 cenas LANDSAT5 do rio Paraná, obtidas em datas de diferentes níveis hidrológicos dos rios Paraná e Ivinheima possibilitaram determinar quais as áreas de domínio de cheias do rio Paraná, do rio Ivinheima e do rio Baía, a freqüência com que ocorrem, assim como observar qual área é atingida em diferentes níveis da água. Pode ser observado ainda que mesmo em cheia de grande porte do rio Paraná as águas sobre a planície apresentam diferentes características, provavelmente guardando propriedades dos cursos de água que as alimentam. As cheias não ocorrem pelo transbordamento do dique marginal, mas pela entrada de água do rio Paraná no complexo dos rios Baía-Curutuba-Ivinheima.

Palavras chave: abrangência de cheias, sensoriamento remoto, planície de inundação, rio Paraná

 


A Erosão Marginal a Jusante da Barragem de Porto Primavera

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A - Ilha Mutum ponto 2

SOUZA FILHO, Edvard Elias; 
CORRÊA, Geraldo Terceiro;
 DESTEFANI, Edilaine Valéria; 
TEIXEIRA, Aracy Elaine; 
ROCHA, Paulo César
Gema, Departamento de Geografia, UEM, (0 44 2614327) (edvardmarilia@wnet.com.br)

Resumo

Durante os anos de 2000 e 2001 foi desenvolvido um trabalho de monitoramento da erosão marginal nas margens do rio Paraná ao longo de um segmento de 80 quilômetros. Os resultados obtidos mostraram que as taxas de erosão foram baixas, o que pode ser explicado pelos reduzidos valores de débito fluvial, e a ausência de cheias significativas. A influência da barragem de Porto Primavera sobre tais taxas não pode ser determinada, porque faltam dados anteriores ao fechamento para comparação. Contudo, os trabalhos de campo demonstraram a ocorrência de feições relacionadas a “pipping”. Tais formas tinham sido descritas em apenas uma situação e hoje são freqüentes. A ocorrência dessas formas pode ser resultado das variações diárias do nível da água, causadas pela operação do reservatório.

Palavras chave: erosão marginal, impactos de barragem, UHE Porto Primavera, rio Paraná

 


Formação de Dunas Eólicas Durante o Holoceno Médio em Taquaruçu, Mato Grosso do Sul

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Figura 1. Localização da área estudada

PAROLIN, Mauro;
 STEVAUX, José Cândido
Campo Mourão – PR,Departamento de Geografia, UEM
(mauroparolin@onda.com.br)

Resumo

Depósitos arenosos holocênicos, interpretados como de origem eólica, foram estudados na localidade de Taquaruçu, MS (22º30’S e 53º20’W). Essa região apresenta-se com colinas de 5 a 12 m de altura sobre a superfície regional, com perfis ligeiramente assimétricos, o que, morfologicamente lembra dunas eólicas bastante dissipadas, recobertas por vegetação arbustivo-arbórea esparsa. A granulometria desses  depósitos indicaram que os mesmos são compostos de areia fina a muito fina (89%), areia média (7%) e argila (4%). Por meio de trincheiras, identificaram-se estruturas que foram interpretadas como originadas por dissipação e fluidização. As datações feitas por termoluminescência apresentaram idades variando entre 2,19 ± 0,2 ka BP e 10,1 ± 1 ka BP, porém nas colunas dos sedimentos verificou-se uma possível descontinuidade erosiva indicada por dois hiatos temporais, de 5 e 7 ka BP. Baseando-se nesses dados, foi possível admitir a hipótese de que a área esteve submetida a um clima mais seco que  o atual durante o Holoceno Médio. Sob esse clima houve redução da cobertura vegetal e a conseqüente mobilização arenosa (possível causa da descontinuidade erosiva), bem como a formação de dunas. Esse período seco ao final do Holoceno Médio é também identificado não apenas na região, mas em outras localidades do sudeste e centro do Brasil e nordeste da Argentina. Contudo é a primeira vez  nesta região que se descreve a ocorrência efetiva de processos eólicos relativamente intensos que levaram à formação de dunas de tal magnitude. Tal fato justifica uma revisão nos estudos sobre a intensidade de aridez atribuída anteriormente a esse curto intervalo temporal do Holoceno.

Palavras-chave: Holoceno Médio, dunas eólicas, termoluminescência

 


Limnologia dos hábitats da planície do alto Paraná: padrões de variação espaço-temporais e influência dos níveis fluviométricos

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THOMAZ, Sidinei M.1
PAGIORO, Thomaz A.
2
BINI, Luis M.
3
ROBERTO, Maria C.2;
ROCHA, Renata. R. A4
1 UEM/Nupélia/PEA, Maringá, PR, 
 2 UEM/Nupélia, Maringá, PR, 87020-900;
 3 UFG/ICB/DBG, Goiânia, GO, 74001-970
4
UEM/PEA, Maringá, PR, 87020-900
(smthomaz@nupelia.uem.br)

Resumo

Resultados de variáveis limnológicas obtidos em lagoas e no canal principal de rios da planície do alto rio Paraná foram utilizadas para caracterizar os hábitats desta planície. Grandes variações espaciais e temporais são comuns nestes ambientes aquáticos, em especial nas lagoas. Os pulsos hidrológicos são importantes funções de força que determinam tal dinâmica. O efeito das cheias como homogeneizando os hábitats da planície é discutido com base em uma análise multivariada.

Palavras-chave: nutrientes, regime hidrológico, pulso de inundação, lagoas

 

UEM - Universidade Estadual de Maringá
Nupelia
- Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura
Pea - Curso de Pós-graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais