Componente Biótico


Mudanças de Biomassa da Comunidade Perifítica  na Planície Alagável do Alto Rio Paraná

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LEANDRINI, Josimeire A.; 
FONSECA, Iraúza A.; 
SILVA, Elizângela L. V.; 
RODRIGUES, Liliana
Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(jleandri@nupelia.uem.br)

Resumo

Tendo por base o relevante papel do regime hidrológico no funcionamento das planícies de inundação, este trabalho objetivou avaliar a interação deste fator com o regime hidrodinâmico sobre a comunidade de algas perifíticas na planície de inundação do alto rio Paraná. Para isso, analisou-se a biomassa perifítica de 34 ambientes, relacionando com os fatores limnológicos abióticos da água e da própria bioderme (fósforo). Acredita-se que durante a fase de elevação do nível da água, associado à temperatura mais elevada e maior disponibilidade de nitrogênio e fósforo, deve ocorrer o aumento da atividade metabólica da comunidade perifítica, levando a um processo mais acelerado de incremento de biomassa. 

Palavras-chave: planície de inundação, perifíton, biomassa, regime hidrológico, regime hidrodinâmico, temperatura


Composição e Abundância da Meiofauna Perifítica em Ambientes Lênticos da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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PEREIRA, Sandro R.S.
BONECKER,
Cláudia
RODRIGUES,
Liliana

Universidade Estadual de Maringá -
Nupélia
- PEA
(sandro@nupelia.uem.br,lrodrigues@wnet.com.br)

Resumo

A estrutura da comunidade perifítica, em lagoas da planície de inundação é influenciada pela variação sazonais das características ambientais. Com o objetivo de analisar a composição e abundância da meiofauna perifítica em dois períodos hidrológicos na planície alagável do alto rio Paraná foram coletadas amostras de pecíolo de Eichhornia azurea, além de informações das variáveis ambientais, em seis lagoas deste ecossistema. Os dados demonstraram que a meiofauna respondeu às variações temporais e espaciais, sendo que o regime hidrológico como principal função de força da planície, e as características hidrológicas e geomorfológicas, provavelmente, influenciaram na distribuição dos organismos.

 


Estrutura das Algas Perifíticas na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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RODRIGUES, Liliana;
 LEANDRINI, Josimeire A.; 
JATI, Susicley;
 FONSECA, Iraúza A.; 
SILVA, Elizângela L.V.
Universidade Estadual de Maringá - Nupélia - PEA
(lrodrigues@wnet.com.br)

Resumo

Verificou-se, ao longo dos três anos iniciais do projeto PELD, a heterogeneidade espacial e temporal das algas epifíticas na planície de inundação do alto rio Paraná, através de sua composição e distribuição nos ambientes amostrados. O número de espécies aumentou para 503 espécies, o que representou  um aumento de 56% no conhecimento da distribuição e diversidade das algas perifíticas do sistema. A classe dominante em termos qualitativos e quantitativos foi Bacillariophyceae.

Palavras-chave: planície de inundação, perifíton, epifiton, algas, distribuição, diversidade beta

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Biomassa Perifítica em Rios de Planícies Alagáveis do Brasil: Pantanal e Alto Rio Paraná

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SILVA, Elizângela L. V1.; RODRIGUES, Liliana1 ; OLIVEIRA, Márcia D.2; LEANDRINI, Josimeire A.1; FONSECA, Iraúza A1.
1 Universidade Estadual de Maringá  Nupélia - PEA, Bloco G-90
2 Embrapa Pantanal, Corumbá – MS

Resumo

O rio Taquari e rio Baia são amostrados por dois diferentes sítios, o do Pantanal Mato-Grossense e o da Planície Alagável do alto Rio Paraná, respectivamente. Estabeleceu-se como meta principal apontar as características desses ambientes em relação à biomassa ficoperifítica. Verificou-se num primeiro momento que 88% da biomassa perifítica no rio Taquari é de origem inorgânica, sendo que no rio Baia este percentual é de 55%.  A presença de maior biomassa autotrófica, consequentemente, ocorreu no rio Baia.

Palavras-chave: pantanal, planície de inundação, integração, perifíton, biomassa, rios Baía-Taquari


Composição e Biomassa Fitoplanctônica em Ambientes da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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TRAIN Sueli; 
RODRIGUES Luzia Cleide; 
BOVO Vânia Mara; 
BORGES Paula Aparecida Federiche; 
PIVATO Bianca Matias

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(train@nupelia.uem.br)

Resumo

Foram inventariados 450 táxons fitoplanctônicos em 33 ambientes da planície de inundação do alto rio Paraná nos anos de 2000 e 2001, dos quais 21% constituíram primeira citação para este sistema. A maior biomassa ocorreu nos ambientes lênticos e a menor nos ambientes lóticos, exceto no rio Baía e canal Curutuba. A ACCo evidenciou a ausência de uma potamofase marcante na planície neste período, o que refletiu em uma homogeneidade espacial e temporal das variáveis estudadas. A ocorrência de florações de cianofíceas potencialmente tóxicas, principalmente Anabaena planctônica (associação H) e Cylindrospermopsis raciborskii (associação Sn) reforça a necessidade de um programa de monitoramento e controle deste grupo de algas na planície de inundação do alto rio Paraná. 

Palavras-chave:  Biomassa fitoplanctônica, biovolume, planície de inundação do Alto rio Paraná.


Composição, Riqueza e Abundância do Zooplâncton na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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LANSAC-TÔHA, Fábio A.; 
BONECKER, Claudia C.; 
VELHO, Luiz F. M., 
TAKAHASHI, Erica M.; 
NAGAE, Mariza Y.

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(fabio@nupelia.uem.br)

Resumo

No presente estudo, foi analisada a variação espacial e temporal da riqueza e abundância do zooplâncton na planície de inundação do alto rio Paraná. O inventário faunístico registrou 284 espécies, das quais 41 representam novos registros para esta planície. Embora os resultados de riqueza tenham sido semelhantes em cada tipo de ambiente, em geral, a maior riqueza foi registrada nos rios e a menor nas lagoas sem comunicação com o rio principal. Em geral, o maior número de espécies foi registrado na cheia, mostrando a influência do ciclo hidrológico sobre a composição do zooplâncton. As mais altas densidades do zooplâncton foram, em geral, observadas nas lagoas, especialmente nas lagoas fechadas. Temporalmente, não foi observado nenhum padrão nítido de variação da abundância dos diferentes grupos zooplanctõnicos em relação ao ciclo hidrológico. Os resultados sugerem que os procesos hidrodinâmicos, o grau de conectividade e o ciclo hidrológico são relevantes fatores na estruturação e dinâmica da comunidade zooplanctônica.

Palavras-chave:  zooplâncton, riqueza, composição, abundância, planície de inundação e rio Paraná

 


O Tamanho do Corpo em Assembléias Zooplanctônicas de Lagoas Fechadas do Alto Rio Paraná, PR-MS, Brasil

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AZEVEDO Fábio; 
BONECKER Cláudia Costa

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(fabnup@bol.com.br)

Resumo

A abundância e o tamanho corpóreo dos organismos zooplanctônicos (tecamebas, rotíferos, cladóceros e copépodos) foram analisados nas regiões litorânea e pelágica de três lagoas isoladas, com características ambientais distintas, pertencentes a três diferentes sistemas fluviais (rios Baía, Ivinheima e Paraná) da planície de inundação do alto rio Paraná, em fevereiro e agosto de 2000. Foi pressuposto que o tamanho desses organismos apresentaria diferentes padrões de variação espacial (compartimento e ambientes) e temporal (verão e inverno). As características bióticas analisadas mostraram uma fraca relação direta, sendo que a variação do tamanho corpóreo apresentou distribuição bimodal. Maiores organismos foram encontrados na região pelágica das lagoas, principalmente na lagoa Capivara. Sazonalmente não foi encontrado um único padrão de variação de tamanho para os três ambientes. A estrutura de tamanho corpóreo dos organismos zooplanctônicos esteve relacionada significativamente com a heterogeneidade espacial dos ambientes e com a estação do ano.

Palavras-chave:  abundância, alometria, zooplâncton, assembléias e planície de inundação


A Influência da Heterogeneidade Ambiental e do Nível Fluviométrico na Distribuição de Zoobentos da Planície Aluvial do Rio Paraná (Sistema Baía e Paraná)

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TAKEDA, Alice Michiyo1; FUJITA, Daniele Sayuri; 
KOMATSU, Elisa Hiromi; PAVAN, Caroline Braga;
OLIVEIRA, Danielle Paula de; ROSIN, Gisele Cristina; 
IBARRA, José Antonio Arenas; SILVA, Cristina Pereira da,
 ANSELMO, Samara Francis

Universidade Estadual de Maringá
 
Nupélia
- PEA - GEMA
(alice@nupelia.uem.br)

Resumo

A estrutura da comunidade dos macroinvertebrados bênticos foi influenciada principalmente pela textura de sedimento e pelo regime hidrológico. As coletas biológicas e as medidas das variáveis físicas e químicas da água foram realizadas, trimestralmente, de fevereiro de 2000 a agosto de 2001. Foram registrados 23 táxons em todos ambientes estudados: Hydrozoa, Nematoda, Gastropoda, Bivalvia, Oligochaeta, Narapa bonettoi, Hirudinea, Prostigmata, Cladocera, Ostracoda, Calanoida, Harpacticoida, Collembola, Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera, Hemiptera, Diptera, Ceratopogonidae, Chaoboridae, Chironomidae, Coleoptera e Lepidoptera. O baixo nível fluviométrico do rio afetou drasticamente a densidade dos grupos taxônomicos zoobênticos, reduzindo a sua densidade.

Palavras-chave:  zoobentos, heterogeneidade espacial, rio Paraná, planície aluvial


Perspectivas de Proliferação de Bivalvia Exóticas na Planície Aluvial do Alto Rio Paraná

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TAKEDA, Alice Michiyo1
FUJITA, Daniele Sayuri1
FONTES, Hélio Martins Jr2
1
Universidade Estadual de Maringá - Nupélia - PEA
2 Usina Hidrelétrica de Itaipu, Foz do Iguaçu, PR

(alice@nupelia.uem.br,helio@itaipu.gov.br)

Resumo

A bacia hidrográfica do rio Paraná é intensamente antropizada, sendo a planície alagável do alto rio Paraná um dos últimos remanescentes desse rio, no trecho brasileiro. Corbicula fluminea (Bivalvia) vem proliferando bastante nessa planície em detrimento das espécies nativas. A maior densidade foi observada no canal secundário, seguido pelo canal principal do rio Paraná. Sugere-se que a introdução dessa espécie na planície de inundação tenha ocorrido através do canal principal do rio Paraná, diferindo de outra espécie invasora, Limnoperna fortunei, que vem subindo o rio Paraná desde o rio da Plata (Argentina).

Palavras-chave:  Bivalvia, espécie invasora, rio Paraná


A Influência do Decréscimo do Nível Fluviométrico na Comunidade de Chironomidae da Planície Aluvial do Rio Paraná

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TAKEDA, Alice M.; KOBAYASHI, Josilaine T.; 
RESENDE, Dayse L.M.C.; FUJITA, Daniele S.; 
AVELINO, Gleisy S.; FUJITA, Rafaela H.; 
PAVAN, Caroline B.; BUTAKKA, Cristina M.M.
Universidade Estadual de Maringá - Nupélia - PEA
(alice@nupelia.uem.br)

Resumo

Na comunidade bentônica, as larvas de Chironomidae ocorrem em altas diversidades e densidades, representando um dos grupos mais importantes de insetos. As amostras foram coletadas trimestralmente no período de fevereiro a agosto de 2001, as larvas foram identificadas até o menor nível taxonômico possível. Foram registrados 29 gêneros: Goeldichironomus, Chironomus, Ablabesmyia, Beardius, Saetheria, Tanypus, Polypedilum, Dicrotendipes, Harnischia, Lopescladius, Paratrichocladius, Tanytarsus, Cryptochironomus, Fissimentum, Nilothauma, Axarus, Rheotanytarsus, Parachironomus, Cricotopus, Coelotanypus, Phaenopsectra, Procladius, Labrundinia, Aedokritus, Djalmabatista, Nimbocera, Lauterborniella, Pseudochironomus e um gênero não identificado. O regime fluviométrico influenciou na mudança da comunidade de Chironomidae, pela substituição de gêneros catadores/coletores por onívoros e detritívos/herbívoros.

Palavras-chave:  Chironomidae, Rio Paraná, distribuição espacial, decréscimo da vazão


Composição ictiofaunística da planície de inundação do alto rio Paraná

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GASPAR DA LUZ, Karla Danielle.; OLIVEIRA, Edson Fontes; 
PETRY, Ana Cristina; JULIO JR, Horácio Ferreira; 
PAVANELLI, Carla Simone; GOMES, Luiz Carlos

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(karla@nupelia.uem.br)

Resumo

A ictiofauna da planície de inundação do alto rio Paraná caracteriza-se pela riqueza de espécies, estando a maioria dessas distribuídas de acordo com as necessidades e limitações. O presente trabalho teve por objetivos caracterizar a composição ictiofaunística e destacar possíveis espécies indicadoras das quatro principais categorias de biótopos (rios, canais, lagoas conectadas e lagoas desconectadas) a partir das amostragens realizadas no período compreendido entre fev/00 e ago/02. Um total de 107 espécies foi registrado, estando essas distribuídas em 27 famílias. Do total de espécies capturadas 79 ocorreram nos rios, 61 nos canais, 74 em lagoas conectadas e 91 em lagoas desconectadas, sendo 91 espécies amostradas com redes de espera e 68 com arrastos. Entre as espécies que mais se destacaram em número de ocorrência entre os biótopos, encontram-se L. platymetopon, A. altiparanae, S. marginatus e S. notomelas. Os resultados obtidos através da técnica de ordenação e dos índices de espécies indicadoras revelaram, com exceção do biótopos rios, que, de uma forma geral, cada biótopo da planície de inundação do alto rio Paraná compartilha um elenco de espécies em comum. Nos rios, entretanto, verificou-se a ausência das principais espécies de importância comercial da planície, sendo consideradas indicadoras desse biótopo um elevado número de espécies com menores restrições ecológicas, e que apresentam elevada diversidade de hábitos alimentares e estratégias reprodutivas. Esse maior número de espécies indicadoras no biótopo rios pode ser atribuído a maior heterogeneidade na composição específica entre os subsistemas, principalmente entre o rio Paraná e seus tributários (rios Baía e Ivinheima), como também demonstrado pela análise de ordenação.

Palavras-chave:  Ictiofauna; espécies indicadoras; planície de inundação


Estrutura das assembléias de peixes dos diferentes biótopos e subsistemas da planície de inundação do alto rio Paraná

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LUIZ, Elaine Antoniassi; 
GASPAR DA LUZ, Karla Danielle; 
COSTA, Rodrigo Silva da; 
LATINI, João Dirço; 
JÚLIO JR., Horácio Ferreira; 
GOMES, Luiz Carlos

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(elaine@nupelia.uem.br)

Resumo

Sistemas rio-planície de inundação são caracterizados por apresentarem alta diversidade de espécies e por serem regidos pelo pulso de cheias. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os principais descritores das assembléias de peixes da planície de inundação do alto rio Paraná, entre seus diferentes biótopos (Rios, Canais e Lagoas) e subsistemas (Paraná, Baía e Ivinheima), considerando-se, nessa análise, apenas as capturas com redes de espera de diferentes malhagens. O padrão de dominância variou pouco entre os biótopos, caracterizados principalmente pela presença de L. platymetopon e S. marginatus. Foram constadadas diferenças significativas na riqueza e diversidade específica entre os biótopos e subsistemas. O biótopo Rio e os subsistemas Paraná e Baía apresentaram os valores mais elevados.

Palavras-chave:  ictiofauna, rio Paraná, comunidades, diversidade, dominância


Estratégias reprodutivas da assembléia de peixes da planície de inundação do alto rio Paraná

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SUZUKI, Harumi Irene; 
PELICICE, Fernando Mayer; 
LUIZ, Elaine Antoniassi; LATINI, 
João Dirço; AGOSTINHO, 
Angelo Antonio

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(harumi@nupelia.uem.br)

Resumo

A ictiofauna da planície de inundação do alto rio Paraná é formada por espécies que apresentam uma grande variedade de estratégias reprodutivas. Coletas efetuadas no período de 1986 a 2001 com redes de espera e arrasto nos diferentes ambientes do sistema revelaram que a proporção das estratégias na comunidade mudou ao longo dos anos. A escassez de jovens migradores na planície indica falhas no recrutamento, associada principalmente à regulação do regime de cheias, imposta pelo fechamento e operação da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera. 

Palavras-chave:  Peixes, estratégia reprodutiva, planície de inundação


Assembléias de Peixes das Lagoas Sazonalmente Isoladas da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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PETRY, Ana Cristina; 
ABUJANRA Fabiane; 
PIANA Pitágoras Augusto;
JÚLIO JR Horácio Ferreira; 
AGOSTINHO Angelo Antonio

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(acpetry@nupelia.uem.br)

Resumo

A diversidade ictiofaunística e o tamanho dos estoques das espécies migradoras de grande porte da planície de inundação do alto rio Paraná depende, em grande parte, da conservação e integridade das lagoas marginais. Os objetivos desse estudo foram caracterizar as assembléias de peixes das lagoas sazonalmente isoladas e identificar as possíveis fontes de variação entre os subsistemas (Paraná, Baía e Ivinheima) e os anos de coleta (2000 e 2001). Diferenças significativas na densidade, biomassa e riqueza específica foram encontradas entre os subsistemas, sendo que o Ivinheima caracterizou-se pela maior ocorrência de migradores enquanto no Paraná predominaram espécies forrageiras. A riqueza de espécies e as diversas estratégias reprodutivas e alimentares parecem decorrer da heterogeneidade ambiental e das pressões diferenciadas dos fatores bióticos e abióticos a que a ictiofauna desses locais tem sido submetida.

Palavras-chave:  assembléias de peixes, lagoas marginais, rio Paraná


Estrutura Trófica da Ictiofauna da Planície de Inundação do alto Rio Paraná

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HAHN, Norma Segatti; 
FUGI, Rosemara; 
PERETTI, Danielle; 
RUSSO, Márcia Regina; 
LOUREIRO-CRIPPA, Valdirene Esgarbosa
Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(hahnns@nupelia.uem.br)

Resumo

As análises de conteúdos estomacais realizadas neste período, aliadas a resultados anteriormente obtidos para os peixes da planície de inundação do alto rio Paraná, resultaram na caracterização de sete categorias de hábito alimentar: bentívora, detritívora, herbívora, insetívora, onívora, piscívora e planctívora. As mais representativas em número de espécies foram, detritívora, insetívora e piscívora, independente do ambiente amostrado, ao contrário da planctívora representada por uma única espécie. Uma vez que o fito e o zooplâncton são muito abundantes nesses ambientes e aparentemente sub-utilizados como alimento pelos peixes, ressalta-se a importância e a necessidade de se estudar a dieta de peixes de pequeno porte (< 5,0 cm). Isto possibilitará uma averiguação das vias de fluxo desses organismos na cadeia alimentar, e o estabelecimento mais concreto da estrutura trófica do sistema.

Palavras-chave:  Ictiofauna, estrutura trófica, rio Paraná, planície de inundação


Estimativa da Energia de Produtores e Consumidores da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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Benedito-Cecilio, E.;  Dourado, E. C. S.; 
Lopes, C. A.; Faria, A. E. A.; 
Pinheiro, R. P. Bonicci, P.; 
Pereira, A. L. & Morimoto, M.

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia - PEA
(eva@nupelia.uem.br)

Resumo

Analisou-se a densidade calórica de produtores primários e consumidores, incluindo bibalves (Corbicula sp) e peixes (diferentes grupos tróficos). Constatou-se que os produtores primários apresentaram ampla variabilidade calórica, enquanto que entre os peixes foi possível verificar correlação inversa entre densidade calórica e posição trófica. São destacadas ainda questões a serem investigadas, com a finalidade de detalhar o fluxo de energia no ecossistema e fornecer subsídios à elaboração de modelos de bioenergética mais precisos para o ecossistema em questão.

Palavras-chave: teia alimentar, planície de inundação, peixes, produtores primários, calorimetria 


Estrutura Trófica das Assembléias de Peixes da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná: Uso de Isótopos Estáveis

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Benedito-Cecilio, E.; Lopes, C. A.;
Dourado, E. C. S.; Manetta, G. I.;
Gimenes, M. F.; Faria, A. E. A.;
Pinheiro, R. P. & Martinelli, L. A

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia - PEA
(eva@nupelia.uem.br)

Resumo

Foram analisadas as composições isotópicas de carbono e nitrogênio de produtores primários, do carbono orgânico particulado (COP), do sedimento e de peixes pertencentes a diferentes categorias tróficas. As espécies exploradoras de fundo não apresentaram especificidade quanto à fonte autotrófica, enquanto que, os valores isotópicos dos demais grupos tróficos se sobrepuseram àqueles das plantas C3. Foram abordadas ainda, com base no d15N, questões acerca da posição trófica das assembléias de peixes estudadas.

Palavras-chave: isótopos estáveis, planície de inundação, produtores primários, sedimento, COP, peixes


Ecologia de Ovos e Larvas de Peixes na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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NAKATANI, Keshiyu*; 
BIALETZKI, Andréa; 
SANCHES, Paulo V.

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
(nakatanik@nupelia.uem.br)

Resumo

Com o objetivo de estudar ovos e larvas de peixes na planície de inundação do alto rio Paraná, foram amostradas 21 estações abrangendo os distintos ambientes da região. A ocorrência é verificada principalmente entre os meses de novembro e fevereiro nas estações localizadas no rio Ivinheima e em sua área de influência, sendo neste período identificadas larvas de 29 espécies, inclusive de migradoras. 

Palavras-chave: ovos e larvas, peixes, planície de inundação, rio Paraná


Estimativa da Variabilidade Genética de Peixes da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná Evidenciadas por Marcadores Moleculares

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Renesto, Erasmo; 
Peres, Maria Dolores

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
( renesto@nupelia.uem.br )

Resumo

A variabilidade genética em Hoplias aff. malabaricus, de duas localidades da planície de inundação do alto rio Paraná, foi investigada por eletroforese de gel de amido e poliacrilamida. Um total de 52 espécimes foram analisados para 14 sistemas enzimáticos. Um total de 24 loci gênicos foram detectados. Quando os valores de heterozigosidade de H. aff. malabaricus são comparados com outras espécies da bacia do rio Paraná, encontramos alta variabilidade genética (He= 0.14). A espécie apresentou  a mesma variabilidade genética para os dois ambientes (fluvial e lacustre), entretanto elas diferem significativamente nas frequências gênicas (P < 0.05) .

Palavras-chave: isoenzimas, planície de inundação, variabilidade genética, polimorfismo


Caracterização Molecular e Variabilidade Genética em Populações de Hoplias aff. malabaricus da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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LUCIO1, Léia C.; MANIGLIA1, Thiago C.; 
PRIOLI1,2, Alberto J.*; PRIOLI1,2, Sônia M. A. P.; 
JÚLIO Jr1,2, Horácio F.; PRIOLI1,3, Laudenir M.

Universidade Estadual de Maringá - 1Nupélia
- 2DBC - 3DBI - PEA
( ajprioli@nupelia.uem.br )

Resumo

As traíras são peixes com ampla distribuição na América do Sul e América Central. Estão incluídas no gênero Hoplias, mas a taxonomia desse gênero é confusa e o que se considera como espécie Hoplias aff. malabaricus constituir-se-ia em um complexo de espécies diferentes. Vários citótipos foram caracterizados dentro do grupo malabaricus, indicando que algumas populações poderiam estar reprodutivamente isoladas. Neste trabalho foi proposta a análise do polimorfismo molecular, com as técnicas RAPD e SPAR para a identificação de marcadores moleculares associados com os citótipos e determinação de freqüências de citótipos de traíras em diferentes ambientes da planície de inundação do alto rio Paraná. Os três citótipos podem ser discriminados com tanto com marcadores moleculares RAPD quanto com SPAR. Os resultados mostram que os citótipos A, C e D constituem populações geneticamente isoladas e, possivelmente, espécies diferentes. O citótipo C é invasor e colonizou com sucesso a região, onde aparece com freqüência superior a 90%. Aparentemente, o citótipo C é mais versátil que os citótipos A e D na adaptação e exploração de diferentes ambientes.

Palavras-chave: Hoplias aff. malabaricus; planície de inundação, RAPD, SPAR


Diversidade e Distância Genética em Populações do Gênero Steindachnerina da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

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OLIVEIRA1, Alessandra V.; PRIOLI1,2*, Alberto J.; 
PRIOLI1,2, Sônia M.A.P.; PAVANELLI1, Carla S.; 
JÚLIO Jr. 1,2, Horácio F.;  PANARARI1, Renata S.; 
GALDINO1, Josiani C.; CARRER4, Helaine; 
PRIOLI1,3, Laudenir M.

Universidade Estadual de Maringá - 1Nupélia
- 2DBC - 3DBI - PEA
 4ESALQ, Piracicaba, São Paulo
( ajprioli@nupelia.uem.br )

Resumo

Na bacia do rio Paraná ocorrem quatro espécies do gênero Steindachnerina e S. insculpta era a única endêmica da região estudada, o terço inferior do alto rio Paraná, diagnosticada, entre outros, pela ausência de mácula na porção basal da nadadeira dorsal. Entretanto, após a construção da UHE de Itaipu (1982), começaram a aparecer, na região, indivíduos com esse caracter. Objetivando analisar a variabilidade genética das populações de Steindachnerina com e sem mácula, foram coletados espécimes em vários pontos da planície de inundação do alto rio Paraná e as amostras foram comparadas através da técnica RAPD e de análises morfológicas. Foram analisados 98 locos amplificados com nove primers arbitrários, em 19 indivíduos de cada população. Os dados de distância genética mostraram grande divergência entre as duas populações, indicando que elas pertencem a diferentes espécies. Os indivíduos com mácula podem ser identificados como S. brevipinna, descrita na região abaixo dos saltos de Sete Quedas.  Essa espécie deve ter ultrapassado essa barreira geográfica durante a construção da UHE de Itaipu, que inundou as quedas e passou a representar o obstáculo entre o alto e o médio rio Paraná, aproximadamente 150 Km abaixo. As populações não compartilham alelos dominantes, sugerindo ausência de fluxo gênico. No entanto, um híbrido natural foi identificado com RAPD e com alguns caracteres morfológicos e o sentido de cruzamento entre as duas espécies de Steindachnerina foi avaliado com base na região D-loop do DNA mitocondrial. A sequência de nucleotídeos dessa região, no híbrido, revelou-se quase idêntica à sequência de S. insculpta, demosntrando  que o genoma mitocondrial do híbrido foi herdado dessa espécie, que participou como fêmea no cruzamento interespecífico.

Palavras-chave: diversidade genética, RAPD, Steindachnerina, híbrido natural, DNA mitocondria


Distância Genética Entre Populações de Leporinus elongatus (Characiformes), Pseudoplatystoma corruscans (Siluriformes) Hemisorubim platyrhynchos (Siluriformes) Isoladas por Sete Quedas

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GALDINO1, Josiane C.; SEKINI1, Elizabete S.; 
PRIOLI1,2, Alberto J.; PRIOLI1,2, Sônia M. A. P.; 
JÚLIO Jr1,2 ., Horácio F.; PRIOLI1,3, Laudenir M.

Universidade Estadual de Maringá - 1Nupélia
- 2DBC - 3DBI - PEA
( ajprioli@nupelia.uem.br )

Resumo

Com a formação do reservatório de Itaipu e a submerssão de Sete Quedas, um trecho do médio e o alto rio Paraná passou a ter continuidade. Isso permitiu a migração e mistura de populações de peixes que poderiam estar, até então, parcialmente isoladas. Em conseqüência, poderia ter ocorrido ou estar em andamento a homogeneização das populações das duas localidades. As espécies Pseudoplatystoma corruscans (pintado), Leporinus elongatus (piapara)  e Hemisorubim platyrhynchos (jurupoca) foram estudadas neste trabalho para verificar se ocorre fluxo gênico entre as populações e assim obter indicações de que os saltos de Sete Quedas constituíam uma barreira eficiente para o isolamento das populações do médio e do alto rio Paraná. As análises moleculares com RAPD demonstraram que Sete Quedas isolava, pelo menos parcialmente, as populações de pintado e piapara. Por outro lado, as populações de jurupoca não apresentaram diferenciação genética significativa. Portanto, é possível que Sete Quedas constituísse uma barreira que isolava eficientemente algumas, mas talvez não todas, as espécies de peixes na bacia do rio Paraná.

Palavras-chave: Saltos de Sete Quedas; Pseudoplatystoma corruscans; Hemisorubin platyrhynchos; Leporinus elongatus


Fauna Parasitária de Peixes da Planície Alagável do Alto Rio Paraná, Brasil

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PAVANELLI, Gilberto C.; TAKEMOTO, Ricardo M.; 
GUIDELLI, Gislaine M.; LIZAMA, Maria de los Angeles P.;
MACHADO, Patrícia M.; TANAKA, Lúcia K.; 
ISAAC, Andréia; FRANÇA, Jakeline G.; 
CARVALHO, Solange; MOREIRA, Sara T.; ITO, Kennya F.

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
( takemotorm@nupelia.uem.br )

Resumo

As informações contidas neste relatório foram obtidas de coletas realizadas no período de fevereiro de 2000 a agosto de 2001. Neste período foram necropsiados 1581 espécimes de peixes de 70 espécies diferentes. Do total de peixes examinados 1007 (63,6%) estavam parasitados por pelo menos uma espécie. Foi observado também um padrão temporal na prevalência, com picos em agosto dos dois primeiros anos, quando ocorreram longos períodos de seca e baixas temperaturas. A ocorrência de monogenéticos parasitando a bexiga urinária de Serrasalmus marginatus, S. spilopleura, Prochilodus lineatus, Leporinus lacustris, L. friderici, L. obtusidens, L. elongatus e Schizodon altoparanae foi observada pela primeira vez na planície de inundação do alto rio Paraná e duas espécies destes monogenéticos foram descritas, Kritskyia annakohnae e K. boegeri. Foi também registrada a ocorrência de Diplostomum (Austrodiplostomum) compactum em Cichla monoculus, Hoplias malabaricus e Satanoperca pappaterra além de Plagioscion squamosissimus. Acantocéfalos do gênero Quadrigyrus também foram registrados pela primeira vez em novos hospedeiros: Hoplias malabaricus, Cichla monoculus, Hemisorubim platyrhynchos, Hoplerithrinus unitaeniatus, Astyanax altiparanae, Acestrorhynchus lacustris, Gymnotus carapo e Parauchenipterus galeatus.

Palavras-chave: Parasitas, peixes, planície alagável, rio Paraná


Fauna Parasitária de Peixes Anostomídeos da Planície Alagável do Alto Rio Paraná, Brasil

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PAVANELLI, Gilberto C.; TAKEMOTO, Ricardo M.; 
GUIDELLI, Gislaine M.; LIZAMA, Maria de los Angeles P.; 
MACHADO, Patrícia M.; TANAKA, Lúcia K.; 
ISAAC, Andréia; FRANÇA, Jakeline G.; 
CARVALHO, Solange; MOREIRA, Sara T.; ITO, Kennya F.

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
( takemotorm@nupelia.uem.br )

Resumo

No período de maio/2001 a fevereiro/2002, foram realizadas coletas em diferentes pontos da planície de inundação do alto rio Paraná, com o objetivo de estudar a fauna parasitária de peixes da região. Foram examinadas cinco espécies de peixes da família Anostomidae: Leporinus sp., L. lacustris, L. friderici, L. obtusidens e Schizodon altoparanae. Todas as espécies estavam infectadas por pelo menos uma espécie ou grupo de parasitas e apresentaram elevado percentual de parasitismo total. A composição da fauna parasitária foi semelhante entre as espécies de anostomídeos. Copépodes do gênero Gamispatulus, monogenóideos do gênero Kritskyia e Rhynoxenus, provavelmente novas espécies, e digenéticos da família Haploporidae foram encontrados parasitando todas as espécies de anostomídeos. Metacercárias e larvas de nematóides também foram comuns em todas as espécies de hospedeiros, entretanto sua identificação ainda não foi realizada.

Palavras-chave: Anostomidae, Leporinus, Schizodon, parasitofauna, planície de inundação


Levantamento da Fauna Cercarial de Digenéticos na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná. 
I. Identificação de Moluscos

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SOUZA*, Geza T. R.; 
MACHADO, Marion H.; 
DIAS, Maria L.G. Goulart; 
YAMADA, Fábio H.; 
PAGOTTO, João P.A.; 
PAVANELLI, Gilberto C.

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
( geza-trs@bol.com.br )

Resumo

Este trabalho teve como objetivo um levantamento preliminar das potenciais espécies de moluscos hospedeiros intermediários de rédias e cercárias de digenéticos na planície de inundação do alto Rio Paraná. As amostras foram tomadas entre os meses de maio e agosto de 2002 no canal principal do Rio, Lagoa das Garças e Ressacos do Leopoldo e "Pau Véio". Os moluscos coletados estavam distribuídos em Bivalvia, Univalvia, Melaniidae, Biomphalaria peregrina, Pomacea sp., Melanoides sp.e Physa sp. Todos os moluscos, com exceção de Melaniidae (somente no Rio Paraná) e Physa sp. (somente na Lagoa das Garças), foram encontrados em todos os ambientes amostrados. Nenhum estágio larval foi obtido. A importância desta área para a manutenção do ciclo de vida de parasitos digenéticos é ressaltada, devido a presença de espécies de moluscos já registrados como hospedeiros por outros autores. A continuidade deste é de grande importância para o conhecimento do ciclo de vida das espécies de parasitos e das possíveis alterações geradas pelo represamento na comunidade parasitária de peixes e aves.

Palavras-chave: Moluscos, Hospedeiros Potenciais, Cercárias, Digenea, Planície de inundação, Peixes


Riqueza de Aves nas Ilhas do Alto Rio Paraná, Divisa Entre os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, Brasil

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GIMENES, Márcio Rodrigo1
ANJOS, Luiz dos2

1Universidade Estadual de Maringá -
PEA
2Universidade Estadual de Londrina - Londrina, Paraná, Brasil

( mrgimenes@hotmail.com; llanjos@sercomtel.com.br )

Resumo

O número de espécies de aves em três ilhas no alto rio Paraná (22°44’S, 53°21’W e 22°48’S, 53°22’W) foi comparado. As ilhas Porto Rico (103 ha) e Mutum (área amostral de 200 ha) sofreram forte desflorestamento, enquanto a ilha Bandeira (14 ha) foi levemente desflorestada. Cinco ambientes foram reconhecidos nas ilhas: florestas, zonas arbustivas, campos abertos, zonas aquáticas e bancos de areia. Foram registradas 113 espécies de aves nas três ilhas: 99 na Mutum, 86 na Bandeira e 82 na Porto Rico, valores estatisticamente similares (χ2 = 1,77; gl = 2; P > 0,05). O fator mais importante explicando o alto número de espécies da ilha Bandeira em relação a sua pequena área é a presença de uma floresta contínua e pouco perturbada sobre a ilha, ao contrário das ilhas Mutum e Porto Rico, onde as florestas são fragmentadas. Ilhas com cobertura florestal bem preservada, mesmo que pequenas, devem ter prioridade em programas conservacionistas.

 

Palavras-chave: rio Paraná; ilhas; aves; conservação; sul do Brasil


Riqueza e Distribuição dos Falconiformes na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná, Brasil

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LOURES-RIBEIRO1, Alan; ANJOS2, Luiz dos
1Universidade Estadual de Maringá - PEA
2Universidade Estadual de Londrina - Londrina, Paraná, Brasil

( llanjos@sercomtel.com.br )

Resumo

Os Falconiformes são importantes em estratégias de conservação de ecossistema. Estas espécies podem contribuir principalmente com a regulação das populações de presas, facilitando na manutenção de altos índices de diversidade. O resultado das observações realizadas na planície de inundação do Alto rio Paraná indicou a presença de 17 espécies de Falconiformes, distribuídas ao longo dos três principais tipos de hábitats (campo/pastagem, mata ciliar e várzea). Não existiu nenhuma diferença significativa para o número médio de espécies de aves de rapina diurnas entre cada um dos ambientes estudados. Uma análise de agrupamento baseada nos dados de presença/ausência das espécies indicou que campo/pastagem e várzea são as paisagens mais similares, provavelmente devido à complexidade estrutural da vegetação. Estes dados ainda não parecem ser conclusivos, necessitando principalmente do aumento do esforço amostral.

Palavras-chave: Brasil; Falconiformes; Riqueza; Distribuição espacial


Interações Entre Aves e Outros Organismos na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná, Brasil

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MENDONÇA, Luciana Baza1
GIMENES, Márcio Rodrigo1
ANJOS, Luiz dos2

1Universidade Estadual de Maringá -
PEA
2Universidade Estadual de Londrina - Londrina, Paraná, Brasil
( lu_baza@yahoo.com.br; llanjos@sercomtel.com.br )

Resumo

São apresentados dados preliminares dos estudos atualmente desenvolvidos na planície de inundação do alto rio Paraná, enfocando interações ecológicas entre (1) beija-flores polinizadores e Palicourea crocea (Rubiaceae) e (2) Ciconiiformes e peixes.

Palavras-chave: interações aves-plantas, polinização por beija-flores, Ciconiiformes, pressão de predação, sul do Brasil, rio Paraná


Macrófitas aquáticas da planície de inundação do Alto rio Paraná: listagem de espécies e padrões de diversidade em ampla escala

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THOMAZ, Sidinei M.1
PAGIORO, Thomaz A.2
BINI, Luis M.3
SOUZA, Débora C.4

1 UEM/Nupélia/PEA, Maringá, PR, 87020-900, fone: 44-2614617; E-mail: ; 2 UEM/Nupélia, Maringá, PR, 87020-900;  74001-970;
1Universidade Estadual de Maringá - Nupélia - PEA
2Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
3 UFG/ICB/DBG, Goiânia, GO,
 4
UEM/PEA, Maringá, PR,
( smthomaz@nupelia.uem.br )

Resumo

Levantamentos intensivos em diferentes hábitats da planície de inundação do Alto rio Paraná resultaram na identificação de 60 espécies de macrófitas aquáticas. Considerando as lagoas, a riqueza de espécies por ambiente (diversidade alfa) é maior naquelas conectados ao rio Paraná, onde também se observa a maior substituição de espécies (diversidade beta). A dispersão de propágulos a partir de populações fontes em reservatórios de montante, e diferenças nas características hidrológicas e limnológicas entre os rios da planície são importantes fatores que explicam os padrões de diversidade identificados.

Palavras-chave: macrófitas aquáticas, diversidade, diversidade beta, riqueza de espécies, lagoas


O papel da conectividade na estruturação da assembléia de macrófitas aquáticas

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SANTOS, Anderson M.1 & THOMAZ, Sidinei M.2
Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
2 - PEA1
( smthomaz@nupelia.uem.br )

Resumo

A assembléia de macrófitas aquáticas foi investigada em sete lagoas (3 conectadas diretamente – lagoas abertas - e 4 não conectadas com os rios principais – lagoas fechadas). Transecções foram alocadas nas lagoas e quadrados foram utilizados para estimar a abundância de espécies, através de uma escala de Domin-Krajima. As coletas foram realizadas a cada três meses nos anos de 2000 a 2003. Uma análise de ordenação (DCA) mostrou que o primeiro eixo separou lagoas conectadas das não conectadas, indicando que a assembléia de macrófitas aquáticas é estruturada de acordo com o grau de conexão das lagoas. Os coeficientes de variação dos escores do primeiro eixo da DCA foram afetados negativamente pela profundidade das lagoas, evidenciando que a assembléia de macrófitas aquáticas é mais heterogênea nas águas baixas, quando as lagoas encontram-se mais isoladas. A análise de espécies indicadoras mostrou que Salvinia sp. e Polygonum acuminatum foram características das lagoas abertas,  enquanto nas lagoas fechadas, Oxycaryum cubense, P. meineriano e P. ferrugineum foram as espécies mais representativas.

Palavras-chave: conectividade, macrófitas aquáticas, regime hidrológico, pulso de inundação, lagoas


Formações Vegetais Ripárias da Planície Alagável do Alto Rio Paraná, Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, Brasil

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SOUZA, Maria Conceição de; 
KITA, Kazue Kawakita

Universidade Estadual de Maringá - Nupélia
- PEA
( conceicao@nupelia.uem.br; kazue@nupelia.uem.br )

Resumo

A proposta deste estudo foi de descrever a estrutura das formações vegetais ripárias baseando-se em descrição da área, florística e fitossociologia. Foram classificados 8 tipos de formações, sendo que a margem direita possui todos êles, enquanto que a esquerda possui apenas a mata ciliar e o sistema central apresenta cinco. Do levantamento florístico encontram-se registradas 652 espécies que se distribuem em 117 famílias. As espécies de maior IVI, em dois levantamentos fitossociológicos, até o momento, são Cecropia pachystachya, Inga vera, Zygia cauliflora, Chamaechrista sp, Cereus sp, Gallesia integrifolia e Anadenanthera sp.

Palavras-chave: formações vegetais ripárias, florestas ripárias, planície de inundação, rio Paraná


Polimorfismo Molecular em Populações de Inga spp (Mimosaceae), Eugenia spp (Myrtaceae) e Lonchocarpus Guilleminianus (Tul.) Malme (Fabaceae)  em Floresta Ripária do Alto Rio Paraná

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PANARARI1, Renata S.; PERIOTO1, Paula S.; 
CARLOS1, Vivian A.; PRIOLI1,2*, Alberto J.; 
PRIOLI1,2, Sônia M. A. P.; PRIOLI1,3, Laudenir M.; 
SOUZA1,3, Maria Conceição de; ROMAGNOLO1, Marisa B.

Universidade Estadual de Maringá - 1Nupélia
- 2DBC - 3DBI - PEA
( ajprioli@nupelia.uem.br )

Resumo

A importância que as áreas ripárias têm na vida do homem moderno tem sido extensivamente discutida por diversos autores. Sua relação com o equilíbrio do ecossistema aquático tem sofrido maior impacto com a destruição das florestas, pois tratam-se, dentre outras, de questões relacionadas à qualidade da água para consumo humano. O presente trabalho, realizado em áreas ripárias da planície de inundação do alto rio Paraná, teve como objetivo verificar a variabilidade genética de populações do gênero Inga e Eugenia, assim como avaliar a estratégia de ocupação de Lonchocarpus. guilleminianus em uma área desflorestada em regeneração. Marcadores moleculares de RAPD e SPAR foram utilizados. Algumas espécies dentro dos gêneros Inga e Eugenia possuem características taxonômicas, vegetativas e reprodutivas semelhantes. Os resultados indicam que as populações de Inga vera da planície de inundação do alto rio Paraná não estão geneticamente diferenciadas e pertencem à mesma espécie, apesar das diferenças morfológicas entre os indivíduos. Os estudos dentro do gênero Eugenia estão em progresso, sendo que os resultados são ainda inconclusivos para determinar se E. moraviana e E. florida constituem espécies diferentes ou sinonímias. Foi demonstrado que a população de L. Guilleminianus na área ripária em regeneração foi gerada por reprodução sexuada, que seria, portanto, a principal estratégia de ocupação para a área estudada.

Palavras-chave: planície de inundação, RAPD, SPAR


UEM - Universidade Estadual de Maringá
Nupelia
- Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura
Pea - Curso de Pós-graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais